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Como observado, as últimas décadas testemunharam um aumento nas taxas de
conclusão da faculdade, o que afeta a composição dos graduados tanto na
faculdade quanto no ensino médio. Para expandir as matrículas, algumas
faculdades provavelmente precisarão diminuir seus padrões de admissão, o que
resultará na aceitação de alunos que anteriormente teriam sido negados. Como
a capacidade acadêmica média do grupo de novos participantes é
provavelmente menor do que a daqueles que foram admitidos sob os padrões
mais rigorosos, a medida geral de uma revisão da pesquisa sobre os retornos ao
ensino superior capacidade inata para estudantes universitários pode cair.
Da mesma forma, os novos ingressantes provavelmente estavam entre os
membros de maior capacidade da população do ensino médio, portanto, ao
empurrar esses alunos para a faculdade, a expansão das matrículas pode
reduzir a medida da capacidade média dos graduados restantes do ensino
médio. Uma queda significativa nos níveis médios de produtividade dos
graduados do ensino médio pode, então, explicar o aumento dos rendimentos
relativos dos graduados universitários. Um estudo de 2010 testa essa afirmação
ao tentar medir o aumento na demanda por habilidades relacionadas à faculdade
após controlar os turnos na capacidade inicial do ensino médio e da graduação
na faculdade de 1960 a 2000.
O estudo comparou indivíduos que trabalhavam na mesma região geográfica,
mas eram nascidos em regiões com diferentes níveis de matrícula na faculdade,
para medir até que ponto os trabalhadores entre um grupo maior de graduados
universitários ou um grupo menor de graduados do ensino médio receberam
menos. Conforme observado, a intuição é que a capacidade média dos
graduados universitários está inversamente relacionada ao tamanho das
matrículas na faculdade, e os empregadores pagarão salários mais baixos aos
trabalhadores menos produtivos.